Quick post – Motorola não carrega

​Um dia desses o celular de minha esposa, um moto G segunda geração, ficou se bateria e desligou. Até aí, tudo normal. 

O problema é que deixamos ele carregando a noite inteira e com o carregador original, e no dia seguinte, um Led branco estava piscando e nada do celular carregar. Detalhe interessante que eu nem sabia da existência desse Led… basicamente, esse é um quick post para recuperar um Android nesse caso. 

O primeiro ponto é que isso é normal em androids da Motorola. Parece um bug que eles não corrigiram até hoje. A solução (tanto para Motorola como qualquer outro celular Android) é entrar no modo fastboot

No caso da Motorola, faz-se isso segurando o botão de ligar junto com o de baixar volume por uns 5 a 10 segundos. Especificamente no meu caso, eu segurava os dois botões por uns 10 segundos depois soltava apenas o botão de ligar (mantendo o baixar volume apertado), e aí ele iniciava o fastboot

Esse modo é bem simples – ele tem meia dúzia de informações sobre o Android, e você pode selecionar as diversas opções usando os botões de volume e confirmar com o botão de ligar o Android. Mas na verdade, para recuperar um Android nessa situação, você vai querer conectar ele na saída USB de um computador – no plug na tomada não funciona.

Feito isso, na tela do fastboot, aparecerá uma informação de battery low, charging. Deixe assim por pelo menos uma hora, e só depois reinicie o celular. 
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Extraindo o Máximo do Android

Bom, estes dias comprei um Android, um Samsung Galaxy S2, e como todo bom usuário de Linux, já fiz algumas modificações no sistema. A coisa que achei mais diferente é a dificuldade de achar informações sobre como fazer as alterações, tal como “root” ou instalações de ROMs customizadas. Então, resolvi postar aqui como fazer estas alterações.

Em primeiro lugar, vale mencionar algumas coisas sobre o Android. Como todo Linux, ele possui um “kernel” separado do sistema. Além disso, o Android é dividido em um sistema base que fica montado em “/system”, e uma área para os dados dos aplicativos (possível de ser escrita pelo usuário) montado em “/sdcard”. No meu caso, ainda, ele possui um cartão SD externo, que fica montado em “/sdcard/external_sd”. Além disso há uma sopa de letras tipo “FactoryFS”, “Modem”, “Secondary Kernel” e outras coisas que eu entendo só por cima.

Para adquirir acesso “root”, há várias formas diferentes. Uma delas consiste em instalar um kernel diferente, mas aí você ganha um triângulo amarelo no seu celular quando você vai iniciá-lo, então todo mundo fica sabendo que você fez uma modificação. A outra, consiste em instalar um sistema de arquivos diferente. Basicamente o processo é fazer um “flash” no celular, com um kernel modificado (no primeiro caso) ou com um sistema modificado (no segundo). Para o Linux, uso o software “heimdall” (http://www.glassechidna.com.au/products/heimdall/). A versão 1.3.2 me deu problemas, então instalei a 1.3.1 e passei ao processo de flash. Eu recomendo o segundo método, pois o triângulo amarelo não fica presente, e basicamente consiste em baixar esta imagem: http://brasildroid.com.br/galaxy-s-ii-i9100-geral/6187-tutorial-root-ics-firmware-claro-tim-vivo-and-unbranded-oi.html. Depois, basta descompactá-la (usando zip ou rar), e você vai ter um arquivo .tar.md5 ou um arquivo .tar. Para descompactar esse arquivo, basta usar “tar -xf arquivo”, e finalmente a imagem está pronta para o processo de flash.

O processo de flash é bem simples, mas antes de fazê-lo, lembre-se de algumas coisas: primeiro, o suporte técnico da Samsung VAI encher o saco se descobrir que você fez uma modificação dessas no celular, e você pode perder a garantia. Segundo, faça o processo, de preferencia, de um notebook, e SEMPRE com o celular com bateria cheia ou quase cheia-não queremos que ausência de energia (tanto do PC como do celular) estraguem o processo todo, certo?

Então, para fazer o flash, basta deixar o celular num modo específico (modo de download) desligando-o e segurando “power+home+abaixar volume”. Ele pedirá uma confirmação, basta confirmar com o “aumentar volume”, e usar o heimdall. Eu rodei-o com o comando:

sudo heimdall flash --primary-boot boot.bin --cache cache.rfs --dbdata dbdata.rfs --factoryfs factoryfs.rfs  --modem modem.bin --param param.lfs --secondary-boot Sbl.bin --kernel zImage

Caso algum problema aconteça, não se desespere-basta tirar a bateria do celular e colocá-la novamente, e de novo deixa o celular em modo de “download” com a sequencia acima.

Enfim, com esse passo, seu celular terá acesso “root” e coisas interessantes podem ser instaladas (rastreadores que ligam automaticamente o GPS, por exemplo, ou o “Scala Installer” que pré-instala Scala no seu android e permite programar em Scala ao invés de Java, sem o processo de build demorado do proguard… mas mais sobre isso num outro post). Mas, se você quer algo mais hardcore, talvez seria interessante testar o CyanogenMod
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Android x iOS

Bom, comprei um android, depois da quebra do meu iPhone. Com três semanas de uso, acho que é interessante mencionar uma comparação dos dois, tentando ser o mais imparcial o possível.

Adiantando, eu estou gostando mais do android-mesmo reconhecendo que há pontos muito superiores no iPhone. Como forma de comparação, vou usar equipamentos com preços semelhantes (no caso, o aparelho android que tenho é um Samsung Galaxy S2). Termos como “o iPhone usa melhor o hardware porque um iPhone de 800mhz é comparável a um Android 1.2ghz” não fazem sentido aqui-de que adianta o processador ser mais fraco se, no fim, o preço do aparelho é o mesmo?

Enfim, começando pelo ponto mais positivo do Android-nada de iTunes. Sorry, folks, mas sinceramente o iTunes me lembra o Adobe Acrobat PDF Reader-um software que deveria fazer algo relativamente simples, e é pesado, lento, precisa de diversas atualizações (uma mais pesada que a outra) e necessita de uma super máquina pra rodar. Além disso, a idéia de “sincronizar músicas” do iTunes é uma porcaria-afinal, se eu tenho dois computadores, eu só posso sincronizar de um, caso contrário tenho que deletar TODA a minha playlist e começar de novo… não sei se no iTunes novo isto está corrigido (porque, como usuário de Linux, eu não usava o iTunes quase nunca).
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