AgileBrazil 2011 – parte 1

Bom, pensei em como escrever um post sobre o AgileBrazil E Fortaleza ao mesmo tempo, mas não dá. Há muito o que contar sobre ambos, então vai um post de cada vez. O de hoje, falarei sobre o evento.

O AgileBrazil é uma convenção muito boa de métodos ágeis de desenvolvimento de software. Frequentei-o ano passado, e esse ano achei a organização muito melhor do que da outra vez (e o lugar também foi uma excelente escolha). Porém, senti uma queda no nível das palestras, embora eu não sei se foi por má escolha minha ou porque o nível estava mais baixo mesmo. Por sinal, todas as palestras estão disponíveis no site oficial do AgileBrazil, para quem quiser baixá-las (a minha estará em breve também).

No primeiro dia, quarta-feira, optei pela palestra Slicing and dicing your user stories. Achei fraquíssima, até porque a palestra mesmo foi muito abstrata: o assunto foi tão vago que eu senti que, se eu estivesse falando de maçãs ao invés de user-stories, o resultado final seria o mesmo. Faltou profundidade, tudo ficou muito superficial, e sendo bem sincero eu não entendi direito aonde eles queriam chegar.
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Resumo do Agile Brazil – Segundo Dia

No segundo dia, o evento começou mais tarde devido ao jogo. A primeira palestra que vi foi “Refatoração de Testes”, com Eduardo Guerra. Foi uma palestra razoável na minha opinião, mas achei interessante justamente a preocupação com a refatoração. Um dos pontes fortíssimos da palestra foi a definição das partes de um teste: “Setup” (deixar o programa numa determinada situação), “Assertion” (a verificação propriamente dita), e o “Teardown” (limpar os dados que o programa fez). De acordo com Guerra, o teste pode mudar completamente, mas as “Assertions” devem manter-se íntegras.
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Ascenção e Queda de Scrum

Bom, para os que não sabem ainda, eu trabalho como Analista de TI na Universidade Federal do ABC. Ano passado (2009), tive a difícil missão de criar uma divisão de desenvolvimento de sistemas, de forma que ela atendesse um monte de demandas. Além disso, o TI já tinha 3 anos de existência e nunca tinha-se sequer rascunhado uma divisão de desenvolvimento, porque as primeiras chefias do Núcleo de TI tinham a idéia de que não haveria desenvolvimento de software dentro da UFABC. Enfim, problemas à parte…

Estudos foram feitos. Já havia uma série de scripts escritos todos em Ruby para facilitar um número de tarefas, e também já existiam dois projetos de Rails publicados, então parecia no mínimo estranho usar uma linguagem ágil, com um framework ágil (que inclusive possui geradores de código) e adotar uma metodologia tradicional. Artigos também com o do professor Xexéo, da UFRJ, auxiliaram a mostrar que existe uma frente acadêmica que abraça mudanças (já escrevi em posts anteriores que o Brasil é um país que valoriza mais do que deveria os diplomas e títulos). Anyway, aos fatos:

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