Evitando o null-driven-development

Quando a programação em C estava em alta, havia uma série de alocações e liberações de memória. Depois disso, a alocação/liberação passou para C++, e a partir daí tínhamos código como o seguinte:

Person *person = new Person();
delete person;

Algumas vezes, queríamos criar um objeto mas não tínhamos todas as informações dele. Era comum usarmos o ponteiro e só atribuir ele quando tivessemos a informação:

Person *person = null;
//do something in-between
person = new Person(name);

Isso causava um efeito estranho que, eventualmente, o objeto seria “nulo”, ou “não existente”. Isso era uma novidade até o momento, já que nas linguagens mais antigas (VB, QuickBasic, Pascal, etc) ou não havia esse conceito de “nulo” ou não era comum usar.

Quando as linguagens orientadas a objeto dominaram o mercado, esse “null-pattern” acabou também entrando no mercado. Em Java (e Scala), por exemplo, qualquer operação que envolva um null lança um “Null-pointer exception” (que muitos programadores simplesmente capturam com um try-catch, mandam imprimir no console o stacktrace, e continuam o programa, que normalmente para de funcionar). Em Ruby, as coisas são mais complexas…

Ruby é a primeira linguagem que eu conheço que meio que “institucionalizou” o uso de nulos.
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